A campanha Março Lilás que visa à conscientização do câncer do colo do útero, esta é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, por isso resolvemos falar de algo tão importante. Prevenção sempre é o melhor remédio.
Passar por um diagnóstico de câncer pode ser uma jornada muito difícil para o paciente e seus familiares e o diagnóstico precoce é um fator decisivo para o sucesso no tratamento. A campanha do mês Março busca desde 2017 trazer atenção para o câncer colorretal também conhecido como câncer de cólon e reto ou câncer do intestino grosso.
O que é câncer colorretal?
São tumores que acometem o intestino grosso que é subdividido em cólon. Uma característica importantíssima desses tumores é que a maioria deles tem origem em pólipos que são pequenas elevações na parede do cólon e/ou do reto e que crescem muito lentamente, podendo levar muitos ano para se tornarem malignos. Isso permite que esses pólipos possam ser identificados e retirados antes de se transformarem em tumores malignos, através da colonoscopia.
Quais os sintomas do câncer colorretal?
O Câncer colorretal pode não apresentar qualquer manifestação clínica, mas se ocorrer, pode causar um ou mais dos seguintes sintomas:
- Diarréia ou constipação;
- Sensação de que o intestino não é completamente esvaziado;
- Presença de sangue nas fezes;
- Dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal;
- Cansaço e fadiga;
- Perda de peso sem um motivo específico.
Os cânceres colorretais podem muitas vezes causar sangramento no trato digestivo. Às vezes, o sangue pode ser visto nas fezes ou estas parecem estar mais escuras, no entanto, muitas vezes, as fezes parecem normais. Mas, com o tempo, a perda de sangue pode ser cumulativa provocando anemia.
Estes sintomas também estão relacionados a outras doenças e não são necessariamente sinais de sintomas exclusivos do câncer colorretal. Entretanto, existindo qualquer um desses sintomas, um médico deverá ser consultado para o diagnóstico preciso e o início do tratamento caso necessário.
Sobre a taxa de sobrevida para câncer colorretal
A taxa de sobrevida é utilizada pelos médico como uma forma padrão para discutir o prognóstico de um paciente. A Taxa de sobrevida em 5 anos se refere à porcentagem de pacientes que vivem 5 anos após o diagnóstico da doença. Entretanto, muitas pessoas vivem muito mais tempo do que 5 anos e muito são curados.
As estatísticas sobre o prognóstico para um determinado tipo e estágio de câncer podem ser dadas como taxas de sobrevida em 5 anos. Por exemplo, uma taxa de sobrevida em 90% em 5 anos significa que cerca de 90 em cada 100 pacientes com esse tipo de câncer ainda estão vivos 5 anos após serem diagnosticados.
Lembre-se sempre que todas as taxas de sobrevida são estimativas. Seu prognóstico pode variar com base em vários fatores específicos para você.
O prognóstico para pacientes com câncer colorretal varia de acordo com o estágio da doença. Em geral, as taxas de sobrevida são maiores para pacientes com câncer em estágio inicial. Muitos outros fatores também podem afetar o prognóstico de um paciente, como idade, estado geral de saúde do paciente e resposta da doença ao tratamento.
Apenas o médico, que está familiarizado com o caso, poderá dizer como os números se aplicam.
Quais são os fatores de risco?
- Uma dieta rica em carnes vermelhas, processadas (salsichas, mortadelas, etc) e gorduras;
- Não praticar exercícios físicos;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Alcoolismo;
- Idade acima de 50 anos;
- O fato de já ter tido pólipos ou câncer colorretal ou doença inflamatória intestinal;
- A ocorrência de câncer colorretal em familiares de primeiro e segundo graus e as síndromes hereditárias.
São todos fatores que podem influenciar na ocorrência de tumores colorretais.
Como prevenir este tipo de câncer?
Prevenir quer dizer evitar os fatores que estão relacionados com o desenvolvimento de câncer colorretal.
- Adotar uma dieta rica em frutas, verduras e vegetais;
- Evitar carnes vermelhas e embutidos;
- Praticar exercícios físicos;
- Combater a obesidade;
- Não fumar;
- Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso;
São atitudes na prevenção. Entretanto, há necessidade de se submeter a exame de rastreamento, uma vez que essas medidas não são 100% eficazes. O exame mais importante e eficiente continua sendo a colonoscopia, que consegue visibilizar todo o cólon e reto, e se encontrar algum pólipo pode retirá-lo, evitando que se transforme em um tumor maligno (prevenção) ou até tratando uma vez que tumores pequenos nos pólipos podem ser curados com a retirada desses pólipos.
Recomenda-se iniciar o rastreamento a partir dos 50 anos. Quando há casos na família a colonoscopia deve ser iniciada mais precocemente.
Como é o tratamento?
O tratamento nos tumores iniciais geralmente é menos agressivo, através da retirada de pólipos e lesões pela colonoscopia ou por cirurgias com ressecções locais dos tumores. Nos tumores maiores do cólon há necessidade de cirurgia (convencional, laparoscópica ou robótica). Nos tumores do reto pode haver necessidade de radioterapia e quimioterapia antes da cirurgia.
Resumindo, o tratamento envolve radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia dependendo do local, do tamanho e extensão da doença no cólon ou em outros órgãos no caso de existirem metástases (aparecimento do tumor em outro órgão como fígado ou pulmão,por exemplo).
Quanto mais precoce o tratamento menos a agressividade e o tempo de tratamento, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente.
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Fontes
www.femama.org.br
www.hcancerbarretos.com.br
www.oncoguia.org.br